Dia dos namorados
É do dia dos namorados que se fala, não do dia da paixão;
é do negócio com os namorados que se fala, não do luar
que se derrama sobre os corpos entrançados no cais;
é do perfume para ele e para ela, não do aroma da pele
que funde os desejos na paisagem;
é do jantar romântico com promessas de milagres
na mesa mais recôndida no restaurante, não do encontro
que semeia constelações e embriaga o horizonte;
é de dia e, também, de noite com frasquinhos
e sugestões felizes, não a liberdade de sonhar;
Hoje é dia de namorar, haja asas...
é do negócio com os namorados que se fala, não do luar
que se derrama sobre os corpos entrançados no cais;
é do perfume para ele e para ela, não do aroma da pele
que funde os desejos na paisagem;
é do jantar romântico com promessas de milagres
na mesa mais recôndida no restaurante, não do encontro
que semeia constelações e embriaga o horizonte;
é de dia e, também, de noite com frasquinhos
e sugestões felizes, não a liberdade de sonhar;
Hoje é dia de namorar, haja asas...
António Vilhena
No comments:
Post a Comment